sábado, 6 de fevereiro de 2010

5 emoções que você nem imaginava que tinha

Pesquisas realizadas há mais de meio século postulam que o ser humano tem seis emoções básicas, exibidas por todos nós: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e aversão. Estes são os mais óbvios, mostrados por pessoas de qualquer lugar do mundo com expressões faciais semelhantes, e tiveram um importante papel no desenvolvimento evolutivo da nossa espécie. No mundo moderno, entretanto, a nossa necessidade de expor as emoções não é tão grande quanto há milhares de anos, mas algumas emoções mais desconhecidas se tornam cada vez mais importantes. Confira a nossa lista com cinco emoções que poucas pessoas percebem que têm:

5. Elevação


Sabe aquela sensação de esperança quando lágrimas chegam aos seus olhos, você sente um arrepio na espinha e parece que o seu coração está se abrindo? O pesquisador Jonathan Haidt, da Univesidade da Virginia, nos Estados Unidos, nomeou esse sentimento de “elevação”. Embora o sentimento não tenha sido estudado em sociedades tribais modernas, já foi documentada em pessoas no Japão, Índia, Estados Unidos e no território palestino.
Por este motivo, esta emoção já pode ser considerada praticamente universal, como as seis citadas anteriormente. Entretanto, para ser considerada uma emoção básica, ela tem que ter um propósito: se as emoções têm a função de nos ajudar a sobreviver, elas devem motivar atividades que nos fazer ter sucesso na sobrevivência.

4. Interesse


A emoção da curiosidade é aquela que faz com que você vire um pouco a cabeça, contraindo os músculos do pescoço e dos olhos, tentando compreender o que acontece à sua volta. O interesse pode ser mais difícil de ser identificado do que a elevação, mas tem a sua própria expressão facial, característica procurada por especialistas desde a década de 60 para observar emoções. Além disso, o interesse também parece ter um propósito à sobrevivência humana, de acordo com o psicólogo Paul Silvia. Segundo o professor da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, esta emoção motiva as pessoas a aprender – não por motivos financeiros nem por interesse próprio, e sim por pura necessidade, para aumentar o conhecimento por vontade própria.

3. Gratidão



A gratidão ainda tem um caminho para percorrer antes de ser completamente identificada como uma emoção básica, pois não tem uma expressão facial específica correspondente a ela. Entretanto, a gratidão nunca foi estudada em sociedades não-ocidentais, onde expressões faciais para a emoção podem ser mais arraigadas à cultura. Porém, o que os cientistas já sabem é que a gratidão age como as outras emoções, e tem um papel importante sobre as nossas ações, fazendo com que as pessoas reconheçam e recompensem um ato de gentileza, por exemplo.

2. Orgulho



Esqueça aquela impressão maligna que você tem sobre o orgulho: novas pesquisas sugerem que há dois tipos da emoção, chamadas de “orgulho arrogante” e “orgulho autêntico”. A pesquisadora Jéssica Tracy cunhou os termos, e afirma que a emoção se manifesta destas duas maneiras, mas que não conseguimos distiguir a sua aparência exterior. Segundo a pesquisadora da Universidade de British Columbia, no Canadá, as duas emoções fazem com que as pessoas ergam a cabeça, esticando os braços e tentando parecer maiores do que realmente são. Charles Darwin afirmou em 1872 que pessoas orgulhosas têm uma aparência “inchada”.

1. Confusão



Todos já nos sentimos confusos, mas a descrição desta sensação ainda é difícil para especialistas. “Sensação” porque psicólogos ainda debatem se a confusão é uma emoção. De acordo com Paul Silvia, um bom argumento para considerar a confusão como uma emoção básica é que ela é fácil de ser identificada: a sobrancelha se junta, os olhos ficam cerrados, e às vezes os lábios se abrem, em um gesto involuntário de estupefação. Por estas características, pesquisadores descobriram que a confusão é a segunda emoção mais fácil de ser reconhecida – ultrapassada apenas pela alegria.




Então qual é a utilidade da confusão mental típica dos humanos? Segundo Silvia, é uma emoção baseada no conhecimento, que fica na mesma “família” que o interesse e a surpresa, por exemplo. O pesquisador acredita que estas emoções são o meio encontrado pelo cérebro para mostrar que o modo que estamos encarando as coisas não está funcionando. Elas podem fazer com que as pessoas desistam de algumas coisas, mas também funcionam como uma motivação para que mudem o foco de atenção ou estratégia de aprendizado. Além disso, pesquisadores acreditam que a expressão da confusão é tão óbvia para que sirva de alerta para os outros, que podem percebê-la e ajudar com novos conhecimentos e perspectivas.

 
Espero que vcs tenham gostado amigas . Bjin COMENTS COMENTS ; *

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